Mom and dad this is Chasey, Chasey this is my mom and dad
Recentemente uma amiga convidou-me para a acompanhar a um casamento. Talvez receando que eu interpretasse o convite como um sinal de interesse - receio esse suportado, calculo eu, pelo facto de ainda antes de ela ter entoado o ponto de interrogação eu já ter as calças pelos tornozelos - apressou-se a justificar que era por não desejar apresentar o namorado à família.
Como o meu raciocínio evolui em curvas de 90º, lembrei-me logo da Eva Braun. Como é que se apresenta, aos pais, o Hitler como novo namorado? "Papá, mamã, este é o Adolfo. É pintor, escritor e político. Ah, e sanguinário ditador fascista. Também é um bocadinho sanguinário ditador fascista." Imagino que à inevitável apreensão paternal ela terá berrado, com as lágrimas escorrendo pela face, "vocês nunca gostam dos meus namorados! Mas nós gostamos muito um do outro e vocês já não mandam em mim!", tendo, depois, corrido porta fora e fugido na mota do seu amado (por motivos de ordem dramática, nesta imagem mental ele tem uma mota).
Não fosse aquele pormenor do suicídio e ela estava safa para o resto da vida. Qualquer outro namorado que viesse a ter teria sempre a justificação de que "pelo menos não é o Hitler."
8 Comments:
Hitler e Bloodhound Gang.
Ora aí estão dois conceitos que nunca imaginei a conviverem juntos numa mesma panóplia escrita.
Que presente é que levaram?
Nada. Não só não vou como, se fosse, não levava algo para alguém que daqui a dois anos está divorciado. Não que eu conheça os noivos.
2 anos? Isso tem a ver com os impostos? É como os hipermercados que mudam de nome após 5 anos?
Devias, nada como ter alguém que nos deve um favor.
Nisso tenho que concordar com o AD, eu agora só dou prendas de casamento um ou dois anos depois da cerimónia, que é por causa das coisas.
E aos que se casam pela segunda vez não dou mesmo nada! Reciclem!
deixa ver se percebo: a moça não queria apresentar o namorado à família, portanto vai-se antes casar contigo? é isto, percebi bem?
deves fazer alto sucesso com as sogras.
Gosto de imaginar que o Hitler nessa história arrancou com a Eva numa Zundaap. Não é tão romântico, mas aproxima mais as personagens ao povo em geral. E ao chão, nas curvas em estradas molhadas.
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