If you don't make a friend now, one might make you
Se pretendem fomentar um ambiente de trabalho livre de tensões mudas e olhares recriminadores e preferem o vosso café sem arsénico, pensem bem antes de, como eu, responder à pergunta "queres entrar no amigo secreto deste ano?" com um "eu não tenho paciência para procurar e comprar prendas para as pessoas de quem gosto, quanto mais para vocês."
22 Comments:
Podias ter dito apenas: "Não, obrigado, sou heterossexual..."
- E depois recomendavas apenas que usassem preservativo para não morrerem de bordoeja.
Agora que falas nisso, amigo secreto podia ser a tradução portuguesa para glory hole.
Ah, que giro. Se trabalhassemos no mesmo local seríamos as duas únicas pessoas a não receber prenda do pai natal secreto.
Pai natal secreto é menos gay que amigo secreto, convenhamos.
Até porque se eu tivesse um amigo secreto seria para manter assim e não para o desvendar em frente a toda a gente aquando da troca de prendas.
Podíamos ser o Pai Natal / Mãe Natal secreto um do outro. Chegada a data trocávamos um firme aperto de mão e um quase imperceptível aceno de cabeça e cada um ia à sua vida.
O problema disto ser escrito é que não deu para perceber o tom que imprimes a essa tua última frase. É que, dependendo desse mesmo tom, ou espero ansiosamente que me contes tudo o que fazes com esse "amigo secreto" - talvez numa série de pequenos contos escritos em Lucida Calligraphy fúcsia e assinados como La Gate de les Bottes -, ou me faz pensar que tens alguém, provavelmente vestido de cabedal, máscara e tudo, preso na cave, Pulp Fiction style.
E nesse caso pode ser em Arial.
Pff... Tivesses dito em Century Gothic e fazíamos negócio.
Quanto à cena do natal, pode ser. Mas o aperto de mão não precisa de ser assim muito firme, tá?
Mariquinhas.
Pé-de-salsa, obviamente.
Mariquinhas és tu, que usas palavras como fúcsia!
Eu posso dizer a palavra fúcsia, mas tu, aposto, usas fúcsia, o que é pior.
Acho eu, não tenho bem a certeza do que isso é.
Apostas? Quanto?
Dez!
Quê?
Não te preocupes com isso, quando perderes eu penso em qualquer coisa.
Está bem, aceito. Quando e onde queres passar vergonhas?
Anytime, anywhere! E vou vestido de mimo que é para perderes da forma mais humilhante possível - que é, precisamente, contra um mimo.
Estou para ver como é que vais provar que não usas(te) fúcsia.
Eu ia precisamente perguntar como é que tu vais conseguir provar que eu - alguma vez - usei fúcsia.
Em teoria, teríamos um empate técnico, mas uma vez que tu vais vestido de mimo, eu ganho sempre.
Não, que tu em adolescente devias ter a mania que eras rebelde, por isso devias ter uma madeixa azul ou rosa ou... fúcsia! E tinhas um walkman onde andavas sempre com uma cassete dos Aerosmith - mas que tu chamavas Aerosmaite porque te baldavas às aulas de inglês para ir fumar para as traseiras da escola com o pessoal das camisas de flanela que curtiam grunge e tu dizias que sim, que também curtias, mas só porque pensavas que eles se estavam a referir ao Vasco - e umas Doc Martens.
Portanto, e resumindo, ganho eu como esperado. Eu depois informo-te do que ganhei.
Se estivéssemos a jogar à batalha naval tinhas acertado num submarino, vá. E mesmo assim...
Madeixas?!
Aerosmith?!
Grunge?!
Xiça!
Aerosmaite.
Água!
Claramente, isso é o que menos se bebe aqui.
ahahahah Vasco Grunge.
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