Happy, happy, joy, joy
Há pouco mais de meia hora dei por mim à mesa com meia dúzia de colegas. Um mencionou uma notícia que tinha lido no Exame Expresso ao que outro respondeu com uma que havia lido no Jornal de Negócios e outro com as notícias que ouviu no rádio. Entretanto, eu, agarrado ao meu café, procurava na minha memória um episódio do Ren & Stimpy que fosse relevante para a discussão em curso, mas a única coisa que o meu cérebro me dava era a versão techno daquela música das Four Non Blondes, cujo título nunca soube e que não me apetece pesquisar, que ouvi ontem num vídeo de uma adolescente que se despia para a webcam que um amigo meu me mandou e que não me sai da cabeça. A sério, na lista de coisas que a humanidade precisa, versões techno de músicas das Four Non Blondes não me parece que esteja lá em cima. Era mesmo necessário? Não creio. Procurem antes maneira de fazer com que os atacadores me durem mais de um ano sem se partirem que é tempo mais bem empregue, senão qualquer dia venho trabalhar de chanatos.
Verificando que não tinha prestado atenção a absolutamente nada, quando procuraram a minha opinião sobre o assunto em discussão disse apenas "enquanto não se acabar com a impunidade com que certas e determinadas pessoas se movem, não vamos a lado nenhum", levantei-me e vim-me embora. Não sei sobre o que era a conversa mas soou-me bem.
Também gostava do Bocas.
32 Comments:
Que resposta fantástica!! E fizeste ar de indignado? Sim? É que também fica bem a acompanhar a tua frase. Gostava de ter visto.
Four Non Blondes é mau e era escusado recordar que elas existiram! Vou já ouvir um cd dos meus antes que me recorde dessa tal música que depois não a tiro da cabeça. Agora foste muito mau!
“Bocas” é fixe. Ren & Stimpy são fofinhos!
Há que ter, sempre, preparada uma tirada desse género para podermos parecer inteligentes e integrados na conversa mesmo quando não fazemos a puta da ideia sobre o que se está a falar. Cai sempre bem.
E a saída teatral também.
Nawita,
Não só fiz ar indignado como dei um murro na mesa antes de me ir embora.
Gata,
Para reforçar a saída teatral vou começar a usar capa.
Eu gosto de vir aqui porque aprendo sempre qualquer coisita.
Por exemplo, eu, em situações idênticas, saio-me sempre com um simples "ladrões!".
(Nunca pensei numa postura damática ou altiva a acompanhar a tirada).
E sim AD, atacadores! não só deviam de se preocupar com a sua durabilidade, como com o comprimento.
Não te irrita que entre os 60cm e os 90cm, não haja absolutamente nada? e que dos 90 saltem logo prós 120? ... hã...?
Eu quando não presto atenção a uma conversa - ou quando estou em reuniões ou apresentações - tenho mais o hábito de acenar aprovadoramente com a cabeça e arquear as sobrancelhas de tempos a tempos como quem diz "isso é genial e você é um crédito para a raça humana".
Eu nunca vou tão longe!
Quando muito um aceno de cabeça, um sorriso enternecido a dizer "Ó...como te entendo..."
eu estou sempre a fazer isso, e também repito a ultima palavra, género "o que eu acho? acho fantástico.." ou " sim tens razão..." sempre de forma entusiástica, para parecer que estava atenta e que me interesso pelo que dizem.
Eu, nas conversas, vou soltando uns âh, âh ou uns pois, enquanto que nas reuniões vou fazendo de conta que tomo notas.
Isso de tirar notas sai-me furado porque se olharem para o papel vêem que está cheio de bonecos.
O truque é afastares a cadeira um pouquinho e encostares-te com o bloco nas mãos
...ou dizeres que para ti, os bonecos representam um qualquer tipo de código, que tu inventaste e só tu percebes!
( acho que te verão logo com outra "dimensão")
O que eu mais gostava no Bocas era quando ele dava banho à zebra e lhe misturava as listas.
Fico contente por saber que não sou o único que se aborrece de morte nessas coisas. Só gosto quando põe bolinhos e sumos para o pessoal.
Tanana nanananana
Bouche Bouche
Bouche Bouche
Bons tempos.
E café, AD. Café!!
Indispensável em alguma reuniões, sem dúvida. Para me manter acordado.
E o que eu mais gostava no Ren & Stimpy era das colecções do Stimpy, como a de bolas de cotão do umbigo, por exemplo.
Sei que vem com umas horas de atraso, mas só me apeteceu partilhar isto com vocês agora.
Porque estou aborrecida e com imensas coisas para fazer.
Foi a ele que eu roubei a ideia. Mas eu guardo a minha no próprio umbigo.
Oh, mas isso deve ser uma colecção pequenina. A dele estava guardada numa grande caixa.
Lá estás tu a deitar-me abaixo, pá...
Aposto que também dizes aos teus namorados "ah, o Joel levava-me ao ballet e sabia ler e tu não" e "o Márcio tinha neons agarrados ao chassis do carro e tu não".
Os neons agarram-se aos chassis? Não sei. Mas gosto de ver isso, dá aquela ideia de que têm um frigorífico com a porta aberta debaixo do carro ou uma daquelas coisas para matar moscas.
Gata,
Desculpa, não te queria ofender com insinuações de que tens namorados do chuning. A menos que tenhas. Nesse caso não te queria ofender com o pedido de desculpas por ter julgado que te tinha ofendido ao insinuar que tinhas namorados do chuning.
AD,
eu não tenho namorados chamados Joeis e Márcios.
E os meus namorados não costumam ter nada agarrado ao chassis. E alguns nem frigorífico têm.
Mas têm que saber ler, pelo menos. E fazer contas de cabeça.
E saber até à tabuada dos quantos?
Pelo menos dos 8
Bolas. Só sei até à dos 5.
Inscreve-te nas Novas Oportunidades e em 15 dias ficas a saber até à do 10 e, se fores aplicado, a calcular raízes quadradas.
Oh... No Magalhães também eu...!
não te importas que eu use esta frase, pois não? é que ultimamente tenho tido alguma dificuldade em seguir conversas.
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