2009-02-15

Machete

Quem é que teve a brilhante ideia de pôr o Gary Sinise como bom da fita no CSI Nova Iorque? A resposta é simples: provavelmente o próprio Gary, já que ele é produtor da série. Mas isso faz tanto sentido como dar o papel de Don Corleone ao Poupas. Simplesmente não funciona. O Gary Sinise, para bem ou mal, nasceu com cara de mau. Paciência. Azar. Tal como o Ray Liotta, que só pode fazer de psicopata ou mafioso, ou como o Danny Trejo (Machete!) que é sempre... bem, mexicano. Em qualquer episódio da série, para mim, o mistério resolve-se logo nos primeiros dois minutos: há um crime; o Gary Sinise está lá; logo é ele o culpado e qualquer outro resultado não é verosímel. Assunto arrumado, passem os créditos finais e vamos até Miami para nos rirmos um bocadinho.
Qualquer dia ainda temos a Jessica Simpson, ou outra dessas entidades acéfalas com o alcance dramático de uma bolacha Maria, a fazer de Marie Curie ou de Maria da Fonte. (Há muitas Marias na terra.) E, a menos que se trate de um filme do James Bond, em que as cientistas especializadas em física nuclear têm 22 anos e o corpo de uma top model, isso não é crível.

2 Comments:

Blogger tiagugrilu said...

Hey, as especialistas em física nuclear da vida real não têm o corpo de uma top model?

Mas assim, que sentido tem esta vida?

17/02/2009, 16:35:00  
Blogger AD said...

A questão é que se assim não fosse o que não fazia sentido eram os filmes do Bond, James Bond.

17/02/2009, 20:54:00  

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