Life's a bitch and then you die
Quando achamos que as coisas correm bem e nos recostamos na cadeira, colocando os pés em cima da mesa, mordiscando um Cohiba imaginário e pensando "ah, afinal nem tudo é mau", a vida enfia a cabeça pela porta e diz-nos "Here's Johnny!" Depois, com a subtileza de um rotativo do Steven Seagal ou de um urso que vê em nós um misto de parceiro amoroso e de delicioso salmão, encarrega-se de nos pôr no nosso lugar, fazendo de nós a sua cabra como se de um episódio do Oz se tratasse, tudo isto enquanto se ri de forma malevolente e nos chama "tótó".
50 Comments:
esta é a tua resposta ao post de baixo? ela já te respondeu, AD?
"Não" é a resposta às duas perguntas, Isa.
Sempre que te sentires assim, pergunta a ti mesmo: o que faria o Conan nessa situação?
O'Brien ou O'Bárbaro?
O'Rapaz do Futuro.
Só pensas em rapazes. Agora até nos do futuro.
Querias que eu dissesse que também penso em raparigas, não querias?
Nem tinha pensado nisso, mas agora que falas nisso, sim, era giro.
Prefiro pensar nos rapazes do futuro, se não te importares.
Desde que não te importes que eu pense em ti a pensar em raparigas do presente. E lembra-te, foste tu que trouxeste o assunto à baila, portanto a culpa é tua.
Ora essa, a fantasia é tua, faz como mais te agradar. Desde que não penses em mim loira, tudo bem.
Repara como tu - sim, tu - levaste isto de posta mal disposta e inócua a fantasia sáfica. É assim que te safas das multas?
Mas por mim tudo bem. Aliás, aprecio o esforço para me alegrar o dia.
Vês? Quem é amiga, quem é? Eu só te quero ver alegre e bem disposto!
E já aqui disse várias vezes como me safo das multas: ou faço o meu melhor ar e digo que não sabia que estava a fazer mal, ou faço o meu melhor sorriso enquanto bato com as pestanas umas nas outras. Resulta (quase) sempre.
Como é que consegues fazer bater as pestanas de um olho nas pestanas do outro?!
Se te contasse isso, depois teria que te matar...
Não eras capaz. És toda contra a violência sobre animais e ninguém mais do que eu é um animal.
Não te matava. Mas era bem capaz de te aleijar.
Não, não eras.
Pois. Se calhar não.
Porque és sensível e boa?
vês, AD, aparece sempre alguém que nos faz sorrir.
Porque sou sensível e boa pessoa.
A,
Tem dias, tem dias.
Gata,
O que eu disse não tinha segundo sentido. Desta vez.
Mas eu sou mesmo boa pessoa. Tenho muito bom feitio. Dizem.
O teu bom feitio é como o chupacabras, então. Dizem que sim, que existe, mas nunca ninguém viu.
Estás a insinuar que o meu bom feitio é um mito urbano-rural?
Ou isso ou que ataca gado caprino na América Central.
O meu bom feitio às vezes sai sozinho e volta tarde. Não sei o que ele anda a fazer, mas acho que nunca foi para os lado da América Central.
Mas vem com manchas de sangue ou a cheirar a tabaco ou a perfume barato?
Se queres que te diga, não sei. Não sou eu quem lhe lava a roupa. E quando ele chega tarde e com os copos fica a dormir na sala.
E o que é que fazes enquanto o teu bom feitio anda por aí a passear?
Oh, fico em casa, a ver televisão.
Ah... pensei que vinhas aqui ameaçar-me de morte e de porrada.
Lá estás tu a exagerar. Um tau-tau não é porrada. E já vimos que não seria capaz de te matar.
Nesse caso não vejo razão para não revelares o segredo...
Estás a tentar confundir-me?
Não. Porquê? Está a resultar?
Se vocês fizerem amor como quem comenta, sou rapazinho para temer pelas paredes por trás da cabeceira das vossas camas.
AD,
não, nem por isso. Era só para avaliar as tuas intenções.
Grassa,
Eu faço amor como quem vai ao supermercado: ando ali meio perdido, de olhar confuso, um bocado à nora, sem saber bem onde as coisas estão, e no fim tenho sempre de pagar.
Gata,
As minhas intenções eram insuspeitas e inocentes.
Em minha defesa (em relação ao comentário do Grassa) tenho a dizer que a minha cama não tem cabeceira.
AD,
ah, bom!
A minha também não tem, mas já vinha assim, não tive que a tirar para minha defesa como tu. Que raio é que andas a fazer?
Enquanto não me derem licença de porte de arma, tenho que me defender com o que tenho à mão.
As vossas paredes do quarto só estão à espera que vocês façam com elas o mesmo que se fez ao Muro de Berlim.
O quê, fazer graffitis ou partir em bocadinhos e vender aos turistas como recordação?
Porque é que há turistas no teu quarto?
Porque eu vivo num palácio e ao fim-de-semana faço visitas guiadas. Para ajudar a pagar as contas da luz, e assim.
No caso de alguém estar interessado, o ingresso só dá direito à visita. É expressamente proíbido tocar seja no que fôr bem como alimentar os animais.
Por que raio é que um bocado das paredes dos quartos deles haviam de ir parar a Fátima?
Ah, espera... Sexo violento, ok. Já apanhei.
Já apanhei apiada, não o sexo violento.
Enviar um comentário
<< Home