It's just an earthquake, baby!
Compreensivelmente, o final desta semana foi marcado por conversas sobre o sismo que abalou uma boa parte de Portugal. No caso concreto da zona de Lisboa, a manhã de quinta-feira trouxe consigo a incontornável pergunta: “Sentiste?”.
Em média, cada habitante da capital deverá ter sido questionado, ou questionou alguém, sobre o estado de vibração brusca umas 873653 vezes entre as 07h38 e as 11h49 de 17 de Dezembro passado. Depois dessa hora, o acontecimento começou a perder um pouco de graça e charme, facto absolutamente natural.
Se tivesse sido um abanão de 6.3 na escala de Richter, ainda daria para esticar a conversa até às 14h58... mas 5.7?! Nunca mais do que 3h49 de interesse. Ainda por cima com o Benfica-Porto no fim-de-semana?! Impossível.
Mas voltando ao “Sentiste?”, eu não senti. Não senti mas fiquei um pouco triste e abatido. Quase deprimido. Talvez decepcionado por não poder participar activamente nas conversas sobre o fantástico mundo sísmico.
12 Comments:
E isto, entre nós... sentes isto?
Grassa,
Quantas vezes é que eu já te disse para deixares de te roçar nas pessoas?
Pá, a culpa não é minha: é da sarna.
- Sentiste?
- Não, eu não senti nada.
é dos diálogos mais cruéis
A culpa, anat, é deste nosso coração de pedra.
eehhhhhh
pois, grassa, pois, isso :|
(bjs para ti, ah! e não comento o teu chouriço porque não consigo)
Não precisas de comentar o meu chouriço. Basta comentares o meu blog.
:|
não consigo
Porque não queres, e isso dói, sabes?
Não sentistes? Ou sentistes e não gostastes? Ou nem sequer acordastes?
hoje tive acordado até às 3h, para não perder o sismo, mas nada...
Fogo, também eu. Até às 2.20h... Mas ia jurar que houve ali uma altura em que o sofá tremeu. Se bem que o almoço foi feijoada à transmontana...
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