Insolência sobre rodas

Cada vez que vejo um puto a deslizar num daqueles ténis com rodinhas em baixo tenho vontade de esbofetear alguém. Ou a adorável criancinha ou o incauto descendente de Satã que lhes comprou tal engenhoca do demo. Graças à dieta espectacular que têm, de pizzas, Big Macs e Doritos, os putos já são cada vez mais gordos, precisamos mesmo de lhes arranjar maneira de nem sequer mexerem as perninhas gordas para andar? Temos medo que assem as coxinhas suadas? Ou que fique a cheirar a entrecosto?
É mesmo isto que queremos? Criar uma geração de panhonhas que ficarão a suar só de abrir uma embalagem de Oreos?
O que é que virá a seguir? Cadeiras daquelas todas XPTO (ou GTi ou lá o que é) como a do Stephen Hawking para que os pobres infantes de artérias entupidas possam jogar Playstation sem sequer mexer os dedinhos? Ou fraldas para não terem de levantar o rabo do sofá?

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Esperem, esta última parece-me boa ideia.

Meteorologia

Eu lavo o meu carro apenas recorrendo ao que de mais orgânico e biológico existe. Recuso-me a utilizar produtos nocivos para o ambiente e evito todo e qualquer tipo de desperdício.

Por outras palavras, espero que chova.

Dúvidas existenciais

Serei obrigado, sempre que no meu local de trabalho for à casa de banho, a confrontar-me com os vestígios da passagem de outrem? Será o piassaba uma ferramenta tão difícil de utilizar? Estará o seu intrincado uso reservado apenas para os de intelecto superior? Necessitará o seu manejamento uma coordenação e habilidade motora olímpica? Ou partilharei eu um espaço com indivíduos cujo processo evolutivo parou há um sapiens atrás?